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sábado, 22 de dezembro de 2007

Política Marítima

Política Marítima

Tornar o mar uma mais valia para a economia portuguesa tem sujeitado muitos debates e estudos.
Neste sentido, realizar-se-á uma reunião dos responsáveis de cada Estado-membro da UE pela cooperação dos Assuntos do Mar.
Apesar de Portugal possuir uma Zona Económica Exclusiva é o que menos empregos tem ligados ao sector marítimo.
Segundo António Castro Moreira, presidente da AORM (Associação dos Oficiais da Reserva Naval), Portugal não valoriza o Mar, devendo assumir a imagem de “país que sabe das questões do mar” como sua missão.
Tiago Pitta e Cunha está de acordo com Cavaco Silva pelo facto de não surgirem políticas concretas sobre a questão marítima, embora reconheça que se conseguiu lançar a política marítima integrada pela EU. Na sua opinião, Portugal seria dos mais beneficiados com esta política, uma vez que 90% de comércio mundial se faz por via marítimo e as alterações climatéricas implicarão um maior investimento nas ciências marítimas (dado o papel importante dos oceanos no clima).
Por outro lado, grande parte do gás natural e do petróleo consumidos pela EU provêm dos mares europeus; logo, será necessário adequar a exploração a novas tecnologias.
A meta da EU é conseguir 20% de energia produzida em fontes energéticas renováveis até 2020, o que estimulará o recurso à energia das ondas.
Na minha opinião, há, de facto, uma falha a nível de medidas concretas no sector marítimo em Portugal, o que se reflecte na baixa taxa de empregabilidade nessa área económica.
Tendo em conta que o comércio mundial se faz, maioritariamente, por mar, os portos devem aumentar a sua capacidade de resposta o que implicará a contratação de maior número de trabalhadores com a adequada formação.
As alterações climáticas e o grande consumo pela EU de gás natural e petróleo determinam, necessariamente, o maior investimento nas ciências marítimas e em tecnologias ligadas à exploração dos mares. Logo, Portugal deve, na minha opinião, assumir a imagem internacional que possui “o país que sabe de questões do mar”) e levar avante este investimento (portos e capital humano).

Gisela Pinto 9ºC Nº5

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